Rede estadual de ensino promove curso sobre linguagem de programação para professores

Formação Scratch 2024-Euzivaldo Queiroz- Seduc (19)

O encontro formativo introduz a ferramenta Scratch para docentes da CDE 6.

Professores de escolas estaduais da zona norte, que compreende a área da Coordenadoria Distrital de Educação (CDE) 6, da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, realizam, até sexta-feira (19/04), um curso de formação para professores na plataforma Scratch. A iniciativa visa estimular a capacidade criativa e o apelo tecnológico com alunos e docentes da rede estadual, por meio da plataforma Scratch. 

O Scratch é uma ferramenta sobre linguagem de programação criada por um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachu criada por um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), universidade americana. A plataforma tem setts (MIT), universidade americana. A plataforma tem como objetivo ensinar a lógica da programação para crianças e adolescentes. Nos últimos dois anos, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, por meio do Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), tem realizado encontros formativos com todas as coordenadorias. 

A programação com as escolas da CDE 6 nasce desse contexto, tendo em vista que os professores que participaram dos primeiros cursos ministrados pelo Cemeam, hoje atuam como multiplicadores do conhecimento adquirido, enquanto formadores no curso desenvolvido pela coordenadoria. 

“É importante despertar o interesse do professor na linguagem computacional porque isso reflete em sala de aula. Colocar o aluno em “alfabetização digital” desperta a curiosidade do mesmo e pode ser uma ferramenta pedagógica riquíssima”, ressaltou o coordenador da CDE 6, José Augusto Cordeiro. 

Ações previstas

Com dois dias de atividades, o curso de Scratch tem o objetivo de formar, a nível básico, trinta professores das escolas estaduais da CDE 6. Nesta quinta-feira (18/04), os docentes foram apresentados à plataforma, com atividades plugadas (com uso de tecnologias) e desplugadas (atividades manuais). 

Foram apresentados os conceitos básicos da linguagem de programação em blocos, com o incentivo à prática e à experimentação, por meio da resolução de exercícios e a criação de animações, jogos e histórias interativas. Os professores primeiramente montaram diálogos no papel e, depois da introdução à ferramenta, transpuseram os escritos aos computadores, usando os ensinamentos de programação. 

“O Scratch é uma ferramenta multidisciplinar. Pode ser usada por todos os professores. Queremos que o professor leve para o seu aluno o conteúdo de maneira diferenciada, para que o processo de ensino e aprendizagem seja mais agradável e tecnológico” ressaltou o professor-formador na iniciativa da CDE 6, Pedro Aragão.

A iniciativa da CDE 6 continua com a apresentação dos projetos de programação que serão desenvolvidos pelos professores participantes. Durante os próximos três meses, eles farão uso, durante a rotina escolar, da plataforma Scratch. Em agosto, a CDE 6 prevê a culminância do curso formativo com a exposição das práticas exitosas desenvolvidas pelos docentes. 

“Estou revivendo conhecimentos e achando muito interessante, porque vai ser muito útil em minhas práticas na escola. A tecnologia faz parte da vivência das crianças, então a aprendizagem fica mais divertida e dinâmica”, ressaltou a professora de Ensino Fundamental, Andréia Alves. A docente ministra aulas para alunos de 1º ao 5º ano, na Escola Estadual (EE) Wilma Vitoriano Geber, na zona norte de Manaus.

Cemeam 

O cronograma de atividades formativas sobre a plataforma Scratch ministradas pelo Cemeam também já têm datas marcadas. No próximo mês de maio, dois eventos inauguram o calendário. O primeiro promoverá a socialização de práticas exitosas, com os principais projetos desenvolvidos pelas CDEs durante os últimos dois anos. O retorno das oficinas formativas em cada CDE também acontece em maio, nos níveis básico e avançado. Será a 3ª edição do “Scratch Day”. 

Nos últimos dois anos, as oficinas desenvolvidas pelo Cemeam alcançaram mais de 380 professores da rede estadual, com cerca de 60 escolas representadas. 

FOTOS: Euzivaldo Queiroz/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

TEXTO: Luiggi Bacelar