Projetos desenvolvidos em escolas da rede pública do Estado do Amazonas são apresentados na Feira de Ciências da Amazônia, em Manaus

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Mais de 20 projetos de escolas estaduais do Amazonas, vinculados ao Programa Ciência na Escola (PCE), foram apresentados, nesta terça-feira (6), na 6ª edição da Feira de Ciências da Amazônia, que acontece paralelamente à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que neste ano de 2018, chega à 15ª edição.

Os eventos, coordenados pela Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplan-cti), estão sendo realizados na Arena Amadeu Teixeira, no bairro Flores, Zona Centro-sul de Manaus.

Ao todo, 25 projetos desenvolvidos em unidades de ensino administradas pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (SEDUC/AM) participaram do evento. Além das escolas de Manaus, a Feira contou com a presença de uma unidade de ensino do município de Parintins e também com um estande exclusivo do Centro de Mídias de Educação da SEDUC/AM, que atua diretamente na transmissão de aulas diárias para a comunidade estudantil do interior do Estado.IMG_0785-2

A coordenadora do Programa Ciência na Escola na SEDUC, Simara Abrantes, informou que a participação dos estudantes no evento é positiva, já que é uma oportunidade de divulgar os trabalhos desenvolvidos nas escolas.

“A feira significa oportunidade porque, a partir do momento que o professor começa a escrever e executar o seu projeto, no final, ele quer, junto com seus alunos, divulgar e a feira é uma forma de divulgação, porque não se encerra só aqui, nesse momento. Isso é um ganho muito importante para o aluno, para o professor, para a escola, para a sociedade, porque todos os envolvidos em um projeto têm outra postura, ética, um modo de viver e de olhar a sociedade, o que contribui bastante no seu entorno social”, explicou.

Ciência na Escola

Desenvolvido em parceria com a SEDUC, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), o programa tem objetivo de apoiar a participação de professores e estudantes do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e médio em projetos de pesquisa a serem desenvolvidos em escolas públicas estaduais sediadas no Amazonas e municipais de Manaus.

Atualmente, a SEDUC conta com 400 projetos em todo o Amazonas. De acordo com Simara Abrantes, em quase 15 anos de existência, o projeto tem sido um diferencial na formação de muitos estudantes amazonenses.

IMG_0747-2“Mais de 20 mil alunos já passaram pelo Programa Ciência na Escola. Esses 20 mil alunos, certamente, tem um diferencial. Quando eles terminam o Ensino Médio, não querem só um curso técnico. Eles querem ir para a academia mesmo, querem pesquisar e nós sabemos que já existem mestres e, quem sabe, doutores, que já passaram pelo PCE”, disse Abrantes.

Para o secretário de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jorge Orestes Schneider, o evento é relevante para a disseminação da ciência.

“Acho que os objetivos do evento seriam dois: atrair mais os jovens para a ciência e o outro é o uso da ciência para reduzir as desigualdades. Não existe desenvolvimento social sem ciência no mundo todo”, afirmou Schneider.

Projetos

Um dos projetos apresentados nesta terça-feira, intitulado “Menorás na Floresta”, é o desenvolvido na Escola Estadual Rosina Ferreira, coordenado pela professora de História, Rosa Patrícia Viana.

O estudante do 9º ano do Ensino Fundamental da escola, Leonardo Rodrigues, de 14 anos, participa do projeto e, segundo ele, o aprendizado para ele e outros alunos têm sido muito relevante.

“O nosso projeto tem sido de grande importância para quebrar preconceitos tanto dentro da escola quanto com a gente mesmo. Entrei no projeto com alguns estereótipos quanto aos judeus e hoje o principal objetivo é quebrar isso. Judeu é gente como a gente, são pessoas que tem o amor a Deus e, acima de tudo, respeitam seu próximo, mas sempre foi um povo muito perseguido durante toda a história”, afirmou.

Estudantes da Escola Estadual São José Operário, em Parintins, também participaram da feira. Juntamente com a coordenadora, a professora de Artes, Ana Carmem de Oliveira, defenderam o projeto “Arte contemporânea e resíduos sólidos: olhares que transformam o lixo”.

Para a professora, além da proposta de trabalhar conceitos da arte contemporânea, o projeto também sensibiliza os jovens a preservarem o meio ambiente.

“O projeto surgiu a partir da necessidade de, como professora de Artes, trazer uma nova possibilidade no ensino de arte contemporânea, visto que é um conceito diferente para o aluno. O aluno, muitas vezes, não tem esse entendimento que a arte contemporânea trabalha com conceitos e a gente pensou em uma forma que o aluno mesmo pudesse produzir o seu conhecimento, então surgiu a ideia de trabalhar a partir da reutilização dos resíduos sólidos, porque além de produzir arte, a gente também trabalha a questão da sensibilização dos alunos em relação ao cuidado com o meio ambiente”, ressaltou.

 

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