Programa Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio vai certificar  1.150 professores da rede estadual de ensino de Manaus

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Após quase dois anos de formação, estudos e debates sobre as melhorias para o Ensino Médio, 1.150 professores da Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) que participaram do programa Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio serão certificados com solenidade que será realizada no próximo dia 30 de setembro, no auditório Eulálio Chaves, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O evento acontece a partir das 8h30 e segue até às 18h.

Conforme informações do coordenador do Amazonas  Enem sem Fronteiras, Aldemir Malveira, a entrega do certificado acontecerá em dois momentos. “O auditório (Eulálio Chaves) só comporta 700 lugares, então pensamos num momento de conforto e harmonia. São 90 turmas na capital, portanto 45 turmas receberão o certificado pela manhã e 45 à tarde”, enfatizou Malveira ao acrescentar que os professores receberão via e-mail o convite com horário da entrega do certificado. A certificação do interior ocorrerá em outro momento, ainda a ser definido.

O professor Aldermir ressalta que foram convidados para o evento o Pró-Reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Lucídio Rocha Santos; o vice Reitor, Hedinaldo Narciso Lima; além diretora da Faculdade de Educação da Ufam, Selma Suely Baçal de Oliveira; e do secretário da Seduc, Algemiro Ferreira Lima.  

Fases

A primeira fase do programa foi chamada de escuta, onde  foram convocados o “chão da escola”, no caso os professores, para desenhar um novo  Ensino Médio, ouvindo professores e suas contribuições para a melhorias da qualidade do ensino num curso de formação continuada de 200 horas e acontecia de forma presencial e simultânea em todo o Estado, com formação dentro da universidade durante as férias de janeiro e junho.

“Abordamos diversos temas, como a gestão participativa. Para o professor foi um benefício muito grande, porque aconteceu uma mudança na postura. Ele trazia suas contribuições em busca de um ensino melhor em termos de metodologia e diálogo. O primeiro momento foi escutar as angústias dos professores com relação ao ensino em sala de aula. Como ele estava vendo o Ensino Médio?  Ouvimos o aluno, o que ele achava do Ensino Médio.  Com base nessas informações, os professores levavam os questionamentos para dentro da universidade onde as sugestões dos alunos eram discutidas”, pontuou Malveira.

No segundo momento, houve uma formação específica por área, dentro das quatro macro áreas: Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas. “A partir daí começamos a construir o Ensino Médio que nós gostaríamos que houvesse, participativo. Era uma formação em efeito dominó. Tudo era acompanhado por uma plataforma onde os professores tinham que enviar relatórios, o que tinham observados e capturados com os alunos. Quem participou do programa mudou muito a postura, enquanto professor, enquanto olhar do Ensino Médio”, declarou

O próximo ciclo de formação ainda está em discussão, pois o governo federal pretende repassar a responsabilidade para o governo estadual, no entanto, as conversas ainda estão em andamento.