Professores de escola pública da rede estadual do Amazonas participarão de intercâmbio nos Estados Unidos

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Cinco professores de Língua Inglesa da rede pública estadual do Amazonas participarão de um intercâmbio nos Estados Unidos. Eles integram um grupo de 35 educadores de escolas públicas bilíngues de todo o País selecionados para a atividade. A viagem, que está programada para janeiro de 2019, é fruto de uma parceria entre a Embaixada Americana e a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (SEDUC/AM).

Em janeiro do próximo ano, embarcarão para os Estados Unidos os professores Omar dos Anjos Silva, Relem Cativo da Conceição, Débora Kelly de Almeida Bragança, Larissa Barroso da Gama e Bruna Barbosa de Freitas, que é a técnica da SEDUC responsável pela proposta bilíngue de Língua Inglesa no Ceti Gilberto Mestrinho.

IMG_1330Os educadores fazem parte do corpo de docentes do Centro de Educação de Tempo Integral Gilberto Mestrinho, localizado no bairro Educandos, Zona Sul de Manaus, e uma das unidades de ensino da rede pública estadual do Amazonas que conta com o projeto bilíngue na Língua Inglesa.

O intercâmbio é vinculado ao programa “Global Launch” (plataforma da ASU que oferece serviço de preparação acadêmica, treinamento em comunicação multilíngue e desenvolvimento de habilidades profissionais) e durante três semanas, os professores farão visitas a escolas públicas, participarão de atividades culturais, terão contato direto com famílias americanas, além de terem a oportunidade de dar aulas de Língua Inglesa a educadores de universidades e estudantes de escolas públicas. Os educadores desenvolverão as atividades na Universidade do Estado do Arizona.

O gerente do Ensino Médio da SEDUC no Amazonas, Antônio Menezes, afirmou que, além de possibilitar aos professores uma atualização nos conhecimentos da Língua Inglesa, o intercâmbio também vai de encontro à proposta do novo Ensino Médio.

“Os professores precisam, cada vez mais, ampliar seus conhecimentos. Essa oportunidade aos nossos professores vem somar, principalmente, à proposta do novo Ensino Médio, que pensa uma escola aberta à globalização, que pensa em inovações e esse contato, essa troca de experiências dos nossos professores lá nos Estados Unidos será fundamental, porque eles vão dialogar com outros colegas e vão perceber como está, não só a cultura americana, mas principalmente o ensino da Língua Inglesa no mundo”, explicou.

Expectativa

Para a professora Bruna Freitas, o intercâmbio será um aprendizado, não apenas na cultura norte-americana, mas também na educação bilíngue.IMG_1298

“A importância desse intercâmbio é aprendermos mais sobre educação bilíngue. Essa iniciativa de termos a escola bilíngue, desde o começo,contou com o apoio da Embaixada Americana e conforme eles foram vendo que o trabalho está sendo consolidado, dia-dia, em sala de aula, com a equipe de professores, da Secretaria como um todo, resolveram abraçar ainda mais essa ideia, oportunizando não somente ao Amazonas, mas a outros professores de outros estados, uma chance de estarmos juntos, aprendendo um pouco mais sobre a cultura americana, sobre educação bilíngue  e aprender com os professores que têm mais experiência do que nós, pra gente poder voltar pra cá e compartilhar com os nossos professores também”, afirmou Freitas.

Quem também está entusiasmada com a viagem aos Estados Unidos é a professora Débora Bragança. Segundo ela, a expectativa é ter um contato maior com novas metodologias que possam favorecer o ensino da língua estrangeira.

“É uma parceria muito importante, porque vai possibilitar novas estratégias de ensino-aprendizagem. Nós vamos aprender como utilizar novos métodos no ensino da Língua Inglesa como uma língua estrangeira. Estamos muito ansiosos, principalmente para conhecer as novas metodologias que na Universidade do Arizona eles vão poder proporcionar, para que possamos transmitir aos nossos alunos. O nosso maior incentivo é saber que a gente pode ensinar a Língua Inglesa efetivamente e fazer com que os alunos usem a Língua Inglesa tanto para o mercado de trabalho, como para a vida inteira”, disse.