Os estudantes do ensino médio da escola estadual Aldeia do Conhecimento Prof.ª Ruth Prestes, na Cidade Nova I, realizaram no período de 3 a 5 de agosto uma verdadeira expedição pelos quatro cantos do planeta, onde puderam conhecer a história, a cultura, a economia, a política e a realidade atual de vários países do globo.

Holanda, Bélgica, Portugal, Espanha, França, Jamaica, México, Estados Unidos, Equador, Chile, Colômbia, China, Japão, Índia, Paquistão, Coréia, Egito, e Afeganistão foram alguns dos 50 países “visitados” pelos alunos do 1°, 2° e 3° anos, que participaram da III Mostra de Ciências Humanas e da Natureza da Aldeia do Conhecimento Prof.ª Ruth Prestes Gonçalves.

Realizada anualmente, a mostra deste ano teve “Um volta ao Mundo” e mobilizou mais de 900 estudantes, trabalhando a questão da diversidade cultural, tema que segundo a gestora da escola, Edineia Queiroz de Ataíde, é obrigatório nas escolas. “A diversidade cultural é um tema exigido no currículo escolar. Como não é uma disciplina, trabalhamos esse tema em nossas mostras. Desta forma, alunos têm a oportunidade de conhecer diferentes países e culturas, não apenas de uma forma teórica, mas também pratica, já que eles vestem as roupas, provam as comidas, cantam e dançam as músicas típicas de cada país”, explica.

A professora Natália Albuquerque disse que a mostra contribui para o processo de aprendizagem dos jovens, já que além de compreender todas as disciplinas da grade curricular, o evento permite que os alunos desenvolvam um maior interesse pelo estudo. “Ao participar da mostra os alunos são incentivados a realizar a pesquisa de campo, a valorizar o trabalho coletivo, a aprimorar a comunicação oral e a encarar o ensino como algo prazeroso”, destaca.

Os resultados já foram vistos nas aulas de História da professora Lucia Aleixo. “Eu sempre falei para os meus alunos que a História não é algo que se deve decorar e sim entender e com a mostra eu observei um maior interesse deles em aprofundar os seus conhecimentos e realmente procurar compreender a história do nosso e de outros países”, aponta.

O estudante Marcus Vinicius, 17 anos, do 2° ano do ensino médio, conta que não se interessava muito pela Antártica, até a sua turma ficar responsável sobre esse continente na mostra. “Por a Antártica ser um lugar muito frio e inabitado, eu não dava muito valor pra ela, mas agora eu sei que ela é uma região muito importante para o planeta, que está sofrendo bastante os efeitos do aquecimento global e que precisa da nossa atenção e proteção”, disse.