Estudante da escola estadual Benjamin Magalhães Brandão desenvolve óculos de realidade virtual

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Cursando o 3º ano do ensino médio na escola estadual Benjamin Magalhães Brandão, o estudante Gabriel de Oliveira Pereira, 19, desenvolveu um óculos de realidade virtual avançada, cuja proposta é levar ao usuário a uma imersão virtual com visão panorâmica de ambientes reais ou artificiais.

Denominado “High Tech Vr”, o projeto, que foi desenvolvido com apoio do Governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Centro de Empreendedorismo da Uninorte, tem a proposta de levar o usuário a uma imersão virtual com visão panorâmica de ambientes reais ou artificiais simulados, com o auxílio de um smartphone acoplado na parte da frente do objeto, possibilitando som e imagem tridimensional através de um aplicativo.

De acordo com o estudante, o protótipo, que foi desenvolvido em parceria com o seu colega de turma, Thiago Silva, 17, é inspirado em outros dois óculos virtuais já existentes no mercado: o “Oculus Rift”, desenvolvido pela “Oculos VR”, empresa pertencente ao grupo Facebook; e o “Google Cardboard”, desenvolvido pela multinacional Google.

“O grande diferencial dos óculos é a sua praticidade, funcionalidade e o material em que é construído (fibra de carbono), que permite uma maior resistência em relação ao produto da Google (feito em papelão). Além disso, a utilização da tela do celular substitui a necessidade da implantação de telas fixas no aparelho, que torna o objeto mais barato”, explicou o estudante.

A invenção

Segundo Gabriel, são inúmeras as possibilidades de utilização dos óculos virtuais, podendo ser utilizados, inclusive, nos ramos do entretenimento e da educação. “Os professores podem utilizar os óculos junto aos alunos como ferramenta de ensino, levando os estudantes a explorarem diferentes locais do mundo, tais como museus, florestas, monumentos e cidades antigas, além das inúmeras utilizações em jogos de videogame, filmes, séries e diversos outros usos no ramo do entretenimento”, contou Gabriel.

Para o estudante, que pretende fazer faculdade de Engenharia ou Ciências da Computação, para tornar o objeto mais atraente do ponto de vista mercadológico, o próximo passo é finalizar o design e aprimorar a ergonomia do objeto, a fim de que este se encaixe facilmente no rosto do usuário, de forma confortável.

Administrada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a escola estadual Benjamin Magalhães Brandão é responsável pelo atendimento a 1.375 alunos, nas modalidades de ensino fundamental e médio.