Mestre em biotecnologia e recursos naturais, o professor João Marcelo Lima, defende que o uso do aparelho em sala de aula estimulará a aprendizagem dos alunos nos diferentes componentes curriculares das Ciências Naturais e áreas afins. “O aprendizado fica mais fácil, porque o professor vai poder trabalhar a prática como os estudantes”, afirma Marcelo, que foi o autor do projeto para a aquisição das miniestações.

 

Entre outras funções, o aparelho capta informações como temperatura ambiente, velocidade do vento, temperatura máxima e mínima das últimas 24h ou 48h, altitude, umidade e ponto de congelamento. “O objetivo é trazer uma ferramenta que possa dar aos alunos a noção dos conceitos trabalhados apenas na teoria pelo professor. Às vezes, a pessoa não tem noção de questões de clima e ambiente, que ficam de fácil observação com esse aparelho”, comenta Marcelo.

 

 

Segundo o mestre em biotecnologia e recursos naturais, dependendo do assunto abordado pelo professor, dá para trabalhar com a miniestação em aulas de Geografia, Física, Ciências Naturais ou Biologia. “É uma ótima ferramenta didático-pedagógica, que só tem a somar no processo de ensino-aprendizagem”, opina Marcelo.

 

Marcelo explica que os dados coletados pela miniestação meteorológica no ambiente externo, por exemplo, podem ser transferidos para um CD (que acompanha o equipamento), e trabalhados dentro de sala de aula. “Por meio de um projetor, dá para o professor expor para toda sala, em uma tela grande, as informações colhidas pelo aparelho”, conta o professor.

 

De acordo com a Gerência de Ensino Médio da Seduc, em 70 dias, aproximadamente, as 274 escolas de ensino médio, na capital e interior, começarão a receber as miniestações meteorológicas. Cada unidade de ensino receberá um aparelho.

 

O valor do investimento na compra das miniestações foi de R$ 139,2 mil. A fonte do recurso foi o Governo Federal, via convênio Seduc/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).