Escola estadual Jacinto Ale, de Boca do Acre, encanta seus estudantes

A Escola Estadual Jacinto Ale, localizada no município de Boca do Acre, distante 960 km da capital Manaus, capricha, todos os anos, na recepção dos novos e antigos alunos, transformando a escola em um lugar de aprendizado e fantasia, que faz com que os estudantes se “apaixonem” pela escola.
Referência em qualidade de ensino no município, a Escola Estadual Jacinto Ale, que atende do 2° ao 5° ano do ensino fundamental, tem um índice de qualidade de educação de 5,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), superior a média nacional, que é de 4, 2. Nos últimos três anos, a escola mantém a taxa de evasão escolar em zero. O gestor Francisco Silva Almeida, além de creditar todas essas conquistas à competência dos professores, ao apoio da Seduc e da comunidade, destaca o amor dos alunos pela escola, como primordial para o sucesso da instituição.
“Quando os alunos gostam de estar na escola e a amam, eles se esforçam mais, faltam menos e tem um melhor rendimento”, destaca Francisco, que tem investido em momentos e projetos lúdicos dentro da escola para motivar e socializar os alunos. “Este ano, trouxemos os personagens da turma da Mônica para recepcionar os estudantes. Foi uma grande festa. Eles brincaram, ganharam kits de material escolar e ainda receberam conselhos dos personagens de como começar bem o ano letivo”, contou.
Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Ana Catarina Almeida, o resultado foi imediato. “As crianças, mesmo sem se conhecer, interagiram umas com as outras e ficaram mais a vontade no ambiente escolar, o que facilitou e agilizou o retorno ao ritmo escolar”, ressaltou.
A pequena Yasmim Mamed Vital, 6 anos, é um exemplo disso. Ela chegou na cidade há pouco tempo e relutou em ir à escola; mas agora, é a primeira a chegar. “Gosto de estar na escola”, conta.
Alguns dos projetos lúdicos desenvolvidos pela escola, que atende atualmente 300 alunos no turno matutino e vespertino, são a “Gibiteca”, que incentiva a leitura através da utilização de histórias em quadrinhos e o “Mini-Mercado Jacinto Ale”, que ensina matemática brincando.