Em Borba, projeto escolar leva estudantes da rede estadual à reflexão e valorização da cultura indígena

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Medicina popular; artesanato regional; a origem dos povos indígenas e a localização geográfica das terras indígenas no Amazonas são alguns dos temas trabalhados no projeto.

Promover atividades interdisciplinares acerca da cultura dos povos indígenas oportunizando aos estudantes um conhecimento apurado sobre a  origem da sociedade brasileira. Este é o objetivo do projeto “Nosso Povo, nossas Raízes” desenvolvido pela escola estadual Lothar Sussmann, localizada no município de Borba (distante 215 quilômetros de Manaus).

Como parte das atividades comemorativas pelo mês dos Povos Indígenas, na última semana a escola abriu suas portar à comunidade e realizou uma mostra do projeto, reunindo mais de 300 estudantes do ensino fundamental (2º ao 9º ano) matriculados na instituição de ensino.

Promovido de forma interdisciplinar, o projeto “Nosso Povo, nossas Raízes” busca desenvolver, junto aos estudantes, as habilidades nas áreas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Naturais e Ciências Humanas. Os trabalhos são coordenados pelos professores José Gomes, Maria Cristina Fernandes e Maria Valente.

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Em Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias, o projeto trabalha com dramatizações de lendas, poemas, trava-línguas, pinturas, músicas, desenhos, artesanato e maquetes.

No segmento das Ciências Naturais são trabalhados conteúdos envolvendo medicina popular, origem dos povos indígenas e localização em mapas da existência das diversas tribos do Amazonas.

Em Ciências Humanas, por sua vez, as atividades do projeto são conduzidas por meio de gráficos sobre o crescimento dos povos indígenas, formas geométricas, tais como paneiros, peneiras, flechas, arcos, tipiti, gamelas e outros.

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De acordo com a gestora da escola, professora Mariza Guedes, o projeto é de máxima importância para disseminar entre os estudantes, aspectos primordiais da cultura dos povos indígenas. “No projeto interdisciplinar, buscamos desenvolver atividades que levem os nossos estudantes a refletirem sobre a contribuição dos povos indígenas na formação da atual sociedade brasileira, eliminando qualquer tipo de preconceito com essa cultura que ainda possa existir’, destacou a gestora.