“É um trabalho conjunto de todos os envolvidos na criação de uma boa educação”

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Era uma vez, alguns engenheiros que resolveram mudar o rumo da história. Pensaram em uma maneira de tornar a comunicação mais eficiente e fácil. Pois é, eles tiveram a brilhante ideia de criar um sistema que fosse capaz de efetuar a comunicação entre telefones sem fio. A ideia não era nada ruim, porém a tecnologia da época não ajudava muito. Tudo começou no ano de 1947, contudo as ideias não foram muito além da teoria e de pouca prática. A real história do telefone móvel, também conhecido como celular, começou em 1973, quando foi efetuada a primeira chamada de um telefone móvel para um telefone fixo. Tudo começou a partir de abril de 1973 onde todas as teorias comprovaram que o celular funcionava perfeitamente, e que a rede de telefonia celular sugerida em 1947 foi projetada de maneira correta. Este foi um momento não muito conhecido, mas certamente foi um fato marcado para sempre e que mudou totalmente a história do mundo.

As décadas foram se passando, chegamos ao século XXI e a era da tecnologia está mais viva do que nunca, e só avança a cada dia. Quem sabe fazer o bom uso desta ferramenta, o transforma em um objeto de construção para ter resultados positivos. Pensando desta forma, a professora de matemática Criseudes de Sousa, de 43 anos, da Escola Estadual Raimundo Gomes Nogueira, localizado na Zona Centro-Oeste de Manaus, pensou em usar o celular como peça fundamental de trabalho em sala de aula, aprimorando e otimizando a metodologia pedagógica.

 Tudo iniciou em maio de 2012, a partir de uma sondagem no qual a professora fez com sua turma em relação ao uso excessivo do celular em sala de aula. Foi aí que ela tentou fazer o uso do aparelho no auxílio de suas aulas. Ela criou o projeto “Facematica”, o nome do projeto nasceu devido a criatividade dos alunos que acabaram escolhendo este nome, pois como se tratava de uma gincana interativa através de mídias sócias, e a mídia ser o Facebook, os alunos fizeram uma junção dessa palavra e matemática, onde o objetivo principal era oportunizar os alunos à demonstração de suas capacidades e habilidades de criar formas onde o aprendizado da matemática se tornasse interessante.

 O projeto foi feito para promover a integração entre estudantes, dando significado à relação escola e alunos, despertando nos estudantes o espírito de competição, como: atitude enriquecedora na formação do indivíduo; suscitando o respeito e a tolerância; promover situações capazes de estimular o raciocínio lógico, o desenvolvimento de estratégias, cálculo mental, estudo e análise de triangulo, retângulo, retas paralelas, transversais, e equação do 2° grau. No fim, desenvolver o gosto pela matemática.

 “O retorno foi sensacional, pois o legal das mídias é que não tem paredes para o aprendizado e acaba se tornando expansivo. E ver que alguns alunos que aparentemente não tinham rendimento em sala, mas que quando estávamos conectados faziam perguntas, resolviam as atividades, faziam pesquisas de coisas que ainda iriamos estudar, isso não tem preço e é gratificante demais. Há muita coisa a ser feita para mudarmos a visão de nossos alunos e isso não depende só de nós professores, é um trabalho conjunto de todos os envolvidos na criação de uma boa educação”, disse a professora Criseudes de Sousa.