Coordenadoria oferece curso formativo para elaboração de projetos científicos na rede estadual

Coordenadoria Distrital de Educação 6

Com 140 professores inscritos, a oficina detalha processos de submissão de projetos para o Programa Ciência na Escola 

Com o objetivo de incentivar a pesquisa científica com professores e estudantes da rede estadual, a Coordenadoria Distrital de Educação 6 (CDE 6) realiza, até a próxima quarta-feira (21/02), a Oficina de Elaboração de Projetos, voltada especificamente para o Programa Ciência na Escola (PCE). As datas de submissão de projetos para a iniciativa coordenada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) seguem abertas até o próximo dia 18 de março. 

Com 23 escolas representadas por um total de 140 professores inscritos, a oficina, que começou nesta quinta-feira (15/02), tem o foco de esclarecer dúvidas relacionadas ao edital do PCE, oferecer dicas para elaboração de um projeto de pesquisa científica voltado para o programa e promover socialização de iniciativas que já obtiveram êxito.

“No último ano, notamos dificuldades na formatação dos projetos científicos dentro das necessidades exigidas pelo edital. Por isso, estamos com esse momento. Ter contato com a pesquisa científica pode mudar uma vida, tanto a do professor, quanto a do aluno”, ressaltou o coordenador da CDE 6, José Augusto Cordeiro.

Para os professores interessados na submissão de projetos científicos, o edital completo está disponível no endereço eletrônico da Fapeam, neste link: https://bit.ly/EditalPCE2024. 

Fases da pesquisa

De acordo com a palestrante convidada pela CDE 6, Alexandra de Andrade, o planejamento, a execução e a divulgação são os três pilares de um projeto científico. 

Dentre as principais fases, a profissional, que também é pedagoga na reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), destacou os passos específicos, que compõem os pilares: apresentação de metodologias, objetivos gerais e específicos, justificativas, problemas, delimitações, referências e revisão do tema proposto. 

“Os nossos professores sempre têm ótimas ideias, ótimas práticas pedagógicas, mas nem sempre conseguem organizar isso em um projeto. Escolher, delimitar e submeter é o que estamos ajudando a fazer aqui. Muitas iniciativas já existentes podem ser vinculadas ao PCE”, destacou a pedagoga. 

Aprimoramento

Em 2023, a rede estadual de ensino teve 1.160 projetos aprovados no PCE, números que possibilitaram a mais de 3,4 mil alunos a terem contato com a iniciação científica ainda em idade escolar. 

Com o primeiro ano de projeto aprovado, a professora de Ensino Religioso, Françoainy Oliveira, agora participa da oficina para elucidar dúvidas que restaram do último ano. A docente, que leciona na Escola Estadual (EE) Osmar Pedrosa, zona norte de Manaus, falou sobre a experiência de participar deste momento. 

“No meu projeto, desenvolvi com os alunos técnicas para lidar com as próprias emoções, combater a ansiedade. Neste ano, quero melhorar a elaboração do meu projeto. Quero que ele tenha objetivos mais específicos. A oficina vem sendo bastante instrutiva e indico para os meus colegas professores”, compartilhou a docente. 

No primeiro dia oficina, foram recebidos professores de Matemática e Ensino Religioso. A atividade segue, nesta sexta-feira (16/02), com os docentes de Ciências da Natureza, Língua Portuguesa e demais linguagens e, por fim, na próxima semana, com os profissionais das Ciências Humanas. Os trabalhos acontecem nos turnos matutino e vespertino, na sede da CDE 6, localizada no bairro Novo Aleixo, zona norte de Manaus. 

FOTOS: Euzivaldo Queiroz/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar