Comitiva de professores japoneses visita ETI Bilíngue Djalma Batista

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Nesta sexta-feira, dia 29 de julho, a escola estadual de Tempo Integral Bilíngue Djalma da Cunha Batista, localizada na Avenida General Rodrigo Otávio, 1600, no Coroado I, em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), receberá na instituição uma comitiva de 14 professores japoneses da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Japan International Cooperation Agency – Jica).

A comitiva é formada por 14 pessoas, sendo 10 professores, 3 funcionários da Jica de Brasília e 1 intérprete. Os 10 docentes que virão são todos do Japão da província de Kanagawa e Yamanashi, sendo 5 professores de ensino fundamental de 1º ao 5º ano, 2 do 6º  ao 9º, 2 do ensino médio e 1 de escola especial.

De acordo com a programação da visita, o grupo de professores chegará à escola às 9h e será recepcionado por um grupo de alunos cantando o Hino do Japão.

Segundo o gestor da instituição, foi solicitado da escola um momento com os alunos na quadra ou em outro espaço em que eles pudessem interagir com os estudantes, realizando brincadeiras. Os professores japoneses pretendem realizar uma apresentação cultural japonesa, música japonesa para as crianças em algum ambiente da escola em uma atividade que durará entre 30 a 40 minutos.

Após esse momento, a comitiva de professores visitará as dependências físicas da escola.

A equipe que visitará a escola pretende também assistir as aulas de japonês em que acompanharão essas aulas do fundo da sala de aula durante 10 a 15 minutos. Eles assistirão a uma aula de matemática e ciências (ministradas em língua japonesa) e uma aula de língua japonesa, em que o professor ensina a alfabetização do idioma.

De acordo com o gestor da escola, Orlando Moura, a comitiva será recebida por ele, que irá explicar sobre a criação da escola de tempo integral bilíngue, o porquê foi criado, qual o objetivo da escola, o realce que é ser a primeira escola pública bilíngue em língua japonesa no Brasil, o porquê das aulas de japonês serem ministradas com os alunos do ensino fundamental.

Segundo o gestor da instituição, a intenção é fazer com que os alunos não só aprendam a língua japonesa, mas também que eles se apropriem da cultura e princípios dos japoneses. “Nós não queremos que o aluno só aprenda japonês, mas que ele se aproprie dos hábitos e dos costumes positivos da cultura japonesa”, disse.

Outra solicitação da Jica foi a realização da aplicação de questionários com esses estudantes, em que eles não tem a necessidade de se identificar, mas que responderão sobre os seus hábitos.

Para o gestor da escola, Orlando Moura, essa visita é uma oportunidade de proporcionar visibilidade a instituição.

“A visita dessa comitiva de professores é importante para a escola, pois é uma oportunidade de proporcionar visibilidade a instituição e gera uma notícia positiva ainda mais nesse momento de crise em que vivemos”, disse.

Ainda segundo o gestor, a visita que será realizada pela Jica é consequência de outra visita realizada pelo embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda, e do representante chefe da Jica, Ryuichi Nasu, no mês de março de 2016.

Escola

A escola estadual de tempo integral Bilíngue Djalma Batista atende a aproximadamente mil estudantes, oferecendo a modalidade de tempo integral em ensino fundamental do 6º ao 9º ano.

Agência de Cooperação Internacional do Japão (Japan International Cooperation Agency – Jica)

A Jica é o órgão do Governo Japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (Oda) que apoia o crescimento e a estabilidade socioeconômica dos países em desenvolvimento com o objetivo de contribuir para a paz e o desenvolvimento da sociedade internacional. Com uma rede de escritórios que se estende por quase 100 países, a Jica presta assistência a mais de 150 países no mundo todo.

A Jica defende uma visão de desenvolvimento dinâmico e inclusivo. Para isso, a Jica possui quatro missões, que são: desafios que acompanham a globalização como mudanças climáticas e questões relacionadas a este tema; redução da pobreza e crescimento justo; melhoria da governança, como políticas e sistemas de governo de países em desenvolvimento; e garantias da segurança humana.