Com realização da Rede Amazônica, estudantes da rede estadual participam do projeto musical “Cante o que vier”

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Nesta sexta-feira, 22 de julho, alunos da rede pública estadual participaram de um projeto independente da Rede Amazônica, chamado “Cante o que Vier”. Oito escolas das redes públicas estadual e municipal participaram do projeto, um jogo artístico e musical, em formato de competição.

Das escolas participantes da atividade, cinco pertencem à rede pública estadual, administradas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), dentre elas: escolas estaduais Dom João de Souza Lima, Homero de Miranda Leão e Senador João Bosco Ramos de Lima, além do Centro de Educação de Tempo Integral/Ceti Gilberto Mestrinho e da escola estadual de Tempo Integral Marcantônio Vilaça 1. Além das escolas estaduais, três instituições municipais também participaram e competiram com as demais escolas.

As competições entre as escolas estão ocorrendo desde o dia 20 de julho e seguem até o dia 30. Cada escola poderia levar 22 alunos com faixa etária entre 12 e 17 anos. Ao todo, 176 estudantes participaram do jogo, sendo 110 das instituições da rede pública estadual.

Segundo a coordenadora do projeto pela Rede Amazônica, Camila Marques, o jogo tem como foco potencializar os talentos existentes nas escolas. “Este é um projeto independente que tem como objetivo principal incentivar os projetos musicais nas escolas e potencializar os talentos existentes nessas instituições, ampliando o conhecimento desses jovens”, contou.

Ainda segundo a coordenadora, as escolas que participaram da competição foram selecionadas por apresentarem projetos de músicas desenvolvidos com os alunos e que ao final da competição, a instituição vencedora do jogo musical, ganhará um novo espaço musical na sua escola.

A estrutura da competição era um jogo eletrônico comandado pelos próprios alunos. O jogo era formado por cinco rodadas em pontuação de ordem crescente. O jogo conta com 10 etapas ou quadros definidos, que são: Cante o que vier, complete a música, qual o som, monte a música, cante até o fim, desafio de talentos, que trilha é essa, quiz musical e decifre a música.

Participação – A aluna do 8º ano da escola estadual Dom João de Souza Lima, Jully Helena Bandeira, 15, disse que é gratificante participar de um evento como esse, pois valoriza o trabalho desenvolvido pela escola.

“É a primeira vez em que participamos de uma competição como essa pela escola e é muito gratificante, pois é um grande evento para a nossa instituição em relação à música. O que nos motiva mais é o prêmio, pois a sala de música terá um novo espaço caso ganhemos e isso é ótimo para os nossos projetos de música”, revelou.

Para o estudante do 3º ano do ensino médio da escola estadual de Tempo Integral Marcatônio Vilaça 1, Lucas Simões, 18, a competição proporciona união e fortalece as relações entre os alunos. “Na minha visão, o benefício do projeto está principalmente em envolver toda a escola em uma só, pois temos turmas das três séries do ensino médio na nossa e acho que é importante termos momentos como esse para podermos ter essa união, porque fortalece as relações e o vínculo entre os alunos e a instituição que promove esses eventos”, disse.

A professora de Língua Portuguesa da escola Marcantônio Vilaça, Aline Noronha, disse que essa competição é um momento de distração para os alunos da escola, pois estão muito focados no vestibular e um evento como esse ajuda a diminuir a tensão dos estudantes. “Esse jogo, além de estimular a competitividade dos alunos, é um momento de diminuir a tensão deles, pois os estudantes estão numa fase de preparação para vestibular e o principal foco deles é esse, mas essa competição é uma boa oportunidade para eles descontraírem já que estão um pouco sobrecarregados”, contou.