Amazonas supera as metas do Ideb até 2013

O Ministério da Educação (Mec) divulgou ontem os índices educacionais do Brasil (Ideb).  O Amazonas foi um dos estados cujas médias mais evoluíram. Nas séries finais do ensino fundamental, o Amazonas melhorou a nota em 21,39%, subindo de 2,7 (2005) para 3,3 (2007). Nas séries iniciais, o Estado saltou de 3,1 para 3,6.

 

O Estado do Amazonas avançou em todos os níveis no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado ontem (11), pelo Ministério da Educação (MEC). As metas do Ideb até 2.022 (bicentenário da Independência do Brasil), para todos os Estados, municípios e escolas foram estipuladas pelo governo federal em abril do ano passado e fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

 

A avaliação do Ideb ocorre bienalmente. No ensino médio, o Amazonas subiu de 2,4 (2005) para 2,9 (2007). A projeção do MEC é de 2,8 para 2.013 e 4,0 para 2.022.

Nas séries finais do ensino fundamental, o Amazonas melhorou a nota 21,39%, subindo de 2,7 (2005) para 3,3 (2007). Nas séries iniciais, o Amazonas saltou de 3,1 para 3,6.

 

Segundo o secretário da Seduc, Gedeão Timóteo Amorim, os resultados do Ideb demonstram que a educação básica no Amazonas superou a meta estipulada para os anos 2007 e 2009 em todas as etapas de ensino. “Podemos afirmar também que a taxa de aprovação melhorou em relação a 2005, uma vez que o Ideb combina informações de desempenho obtido pelos estudantes ao final de cada etapa de ensino, em exames padronizados como a Prova Brasil ou Saeb”, destaca.

 

No Ensino Médio, o Amazonas saiu do último lugar – o 27º. – em 2005, para o 22º, ficando a  frente Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amapá e Pará. Nas séries finais (6º. ao 9º. ano), o Estado saiu do 24º. lugar para o 19º., ultrapassando os Estados do Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. E nas séries iniciais (1º. ao 5º ano), saiu do 19º. para o 18º. lugar, ficando a frente de Pernambuco, Piauí, Amapá, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Pará.

 

Percentualmente, o Amazonas foi o 2º. Estado que mais cresceu no Ensino Médio, ficando atrás somente do Mato Grosso do Sul. Nas séries finais (6º. ao 9º. ano), foi o terceiro que mais cresceu, ficando atrás dos Estados do Mato Grosso e Paraná. Nas séries iniciais (1º. ao 5º ano) foi o 11º. Estado que mais cresceu.

De acordo com Gedeão Amorim, os bons resultados do Ideb são decorrentes de um esforço concentrado do governo do Estado para a melhoria da Educação no Amazonas, na pessoa do próprio governador Eduardo Braga. “Vamos trabalhar para melhorarmos ainda mais essa classificação, pois não há nada que esteja tão bom que não precise ser ainda mais aperfeiçoado”, destaca.

Para o secretário da Seduc, a educação é feita com inovação constante e com motivação permanente. “Temos trabalhado com metas e visão de futuro, para que não haja mais retrocesso qualitativo na área da educação no Estado. Temos trabalhado de forma consistente para que possamos estar avançando e não retroceder mais”, apontou.

O que é o Ideb

O Ideb é um índice de avaliação da educação, que vai de 0 a 10.  Ele combina informações sobre o desempenho dos estudantes na Prova Brasil ou no Saeb, com dados sobre a aprovação escolar. Pelo indicador, ficam estabelecidas as metas para a educação e a distribuição de recursos aos municípios para a melhoria das escolas. As médias brasileiras de hoje são inferiores a 4. A meta é alcançar a nota 6 – média obtida pelos países desenvolvidos – até 2022.

A avaliação foi criada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) levando em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho.

O objetivo do MEC é que todas as séries atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até a divulgação do índice em 2022: alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental devem sair de 3,8 para 6 pontos; estudantes do segundo ciclo do ensino fundamental devem saltar de 3,5 para 5,5 pontos e alunos do ensino médio devem subir de 3,4 para 5,2 pontos. A escala vai de 0 a 10.