Alunos da rede estadual participam de oficinas de cinema do projeto Identidade Manauara

photo4940672787111062023

A iniciativa busca propiciar o acesso à produção cinematográfica de diferentes categorias e gênero

Os estudantes da Escola Estadual Antônio Bittencourt (EE), localizada no bairro Glória, na zona Oeste de Manaus, receberam na sexta-feira (27/05) a certificação pela participação em oficinas do Projeto Identidade Manauara, realizada em março deste ano com 40 alunos do Ensino Médio. A iniciativa busca propiciar, aos participantes, o acesso à produção cinematográfica de diferentes categorias e gêneros, com apoio de material para a prática educativa. 

Além da entrega de certificados, foi realizada ainda, a exibição dos 7 curta-metragens, todos com 1 minuto de duração.

De acordo com o orientador das oficinas, Breno Bigi, os estudantes puderam conhecer alguns conceitos usados na produção de filmes. “Nas nossas oficinas os alunos tiveram contato com a  produção, captação, roteiro e edição e hoje, nós vamos apresentar o resultado final do nosso projeto que será a exibição dos filmes de 1 minuto”  disse.

De acordo com o estudante, Hibson Soares, de 17 anos, as oficinas proporcionaram o conhecimento acerca da produção audiovisual. “Eu aprendi muitas coisas durante as aulas,  uma delas foi a construção de um roteiro e como ele otimiza o trabalho de quem produz vídeos ou filmes”, disse o aluno. As oficinas foram divididas em duas etapas, a teoria e a prática. 

O estudante Alessandro Brandão,  de 15 anos,  explica que as oficinas potencializaram o seu interesse pelo audiovisual.”Eu já faço a dublagem de alguns vídeos junto com meus amigos, e com certeza, o que aprendemos vai ajudar ainda mais na produção do nosso conteúdo”, concluiu o aluno.

O idealizador da iniciativa,  o artista Paulo Moura, conta que o projeto integra o Programa Manaus Faz Cultura. “O programa busca incentivar a formação artística e cultural da população, a fim de suprir a necessidade de fomento cultural que, durante a pandemia do COVID-19, teve suas atividades formativas prejudicadas, principalmente nas áreas periféricas de Manaus”, disse. 

FOTO – Divulgação/Seduc