Professores de escola bilíngue do Amazonas participam de curso de Japonês

Fotos Eduardo Cavalcante (10)


O encontro tem como objetivo o aperfeiçoamento linguístico da oralidade japonesa

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto, em parceria com o Consulado do Japão e a Fundação Japão, promoveu na última sexta-feira (25/03) o “Curso para professores de Japonês da Escola Estadual Bilíngue de Manaus”. A formação tem como objetivo orientar os professores da Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Djalma Batista Cunha, quanto às noções básicas de competência oral em língua estrangeira.

A atividade foi ministrada por professores da Fundação Japão. Além dos educadores da primeira escola bilíngue português-japonês do Amazonas, participaram ainda os professores da Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Jacimar da Silva Gama, que também desenvolve o ensino bilíngue português-japonês, com os alunos do ensino médio e os acadêmicos do curso de Língua Japonesa da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). 

Segundo a professora efetiva da Fundação Japão, Mayumi Yoshikawa, a instituição traz professores nativos para aplicar a formação. “Nós buscamos fomentar o aperfeiçoamento da língua japonesa destes educadores, sempre no intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos”, explicou Mayumi. 

A professora e coordenadora de projetos culturais Erika Tomioka, da Escola Djalma Batista, conta que o curso já acontece desde 2017 e atende a realidade de estudantes e professores da unidade de ensino bilíngue. 

“Nós recebemos esse apoio técnico há cinco anos. Em 2020 e 2021, a atividade foi realizada de forma online devido à pandemia, e retornamos este ano ao presencial, o que pra gente é de grande relevância ter esse contato de forma física, pois garante uma melhor absorção do conteúdo”, pontuou Erika.


O coordenador da Educação de Tempo Integral no Amazonas da Secretaria de Educação, Márcio Bentes, explica que a parceria tem rendido bons frutos para a rede estadual de ensino. 

“Nesta parceria, os docentes têm acesso ao conhecimento dos professores nativos, experiência que atinge diretamente os nossos alunos, visto que a cultura japonesa é implementada na nossa estrutura pedagógica. Hoje, esses educadores recebem a formação continuada, na qual revisam e renovam os conteúdos que deverão ser aplicados dentro de sala de aula”, concluiu Márcio Bentes.